quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Foca - monge


A foca-monge, também conhecida por lobo-marinho, é um animal robusto que pode atingir os 400 quilos e os 4 metros, no caso dos machos. As fêmeas são sempre mais pequenas podendo atingir até 2,30 metros.
Apresenta uma coloração castanha-acinzentada, sendo que, nas partes inferiores, apresentam manchas mais claras de cor amarelada e esbranquiçada. Quanto mais velhas se tornam, mais clara é a sua tonalidade, chegando a atingir a coloração prateada.
Quando submerge, as suas narinas paralelas fecham-se, impedindo, desta forma, a entrada de água para os canais respiratórios. Debaixo de água, servem-se do olhos para se guiarem, mas também dos seus longos bigodes, órgãos do tacto extremamente sensíveis às mudanças de pressão.
As focas passam a maior parte do tempo dentro de água. Podem mesmo dormir no mar, à superfície, num período que pode chegar a 12 minutos, ao fim dos quais tem de se movimentar para respirar. Como é um mamífero, apenas pode respirar à superfície. O seu fôlego permite-lhe, no entanto, permanecer 10 a 12 minutos submersa.
Embora realize a maior parte da sua actividade no mar, a foca depende da terra para repousar, fazendo-o essencialmente em praias escondidas no interior de grutas.
Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e peixes de tamanho considerável, entre os quais se encontram o mero (Epinephelus marginatus) e o congro (Conger conger). Ainda assim, além de predadores, são também presas de outros predadores maiores como a orca (Orcinus orca) e os tubarões. Porém, dado que estes animais não costumam aproximar-se das zonas costeiras, constituem ameaças muito pontuais.
Trata-se de um animal muito curioso, que facilmente se aproxima do ser humano, especialmente quando jovem. No entanto, nas épocas de criação, as fêmeas tornam-se muito ciosas das crias, tentando sempre afastá-las do Homem, podendo ter reacções imprevistas e agressivas.
Não possuem uma época própria para os nascimentos, embora se verifique uma maior concentração destes nos períodos entre Outubro e Novembro. A gestação demora entre 8 a 11 meses, ao fim dos quais nasce uma pequena cria indefesa, coberta por uma pelagem lanosa de cor negra. As crias ficam entregues aos cuidados das progenitoras por um período que pode ir de 1 a 2 anos, altura em que se apresentam mais brincalhonas e despreocupadas. Estes animais podem viver cerca de 20 ou 30 anos no seu estado selvagem.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Biologia dos Corais



Os corais são membros da classe Anthozoa que constroem um “exoesqueletos”, pode ser de matéria orgânica ou de carbonato de cálcio. Os restantes membros desta classe que não formam “exoesqueletos” são anémonas.
Quase todos os antozoários formam colónias. Podem chegar a tamanhos consideráveis mas existem muitas espécies em que os pólipos vivem solitários.
Os pólipos têm a forma de um saco (o celêntero) e uma coroa de tentáculos com cnidócitos (células urticantes) na abertera, que se chama arquêntero. Os antozoários não têm verdadeiros sistemas de órgãos, nem sistema digestivo; nem sistema circulatório; nem sistema excretor (uma que vez todas as trocas de gases e fluidos que se dão no celêntero e uma vez que a água entra e sai do corpo do animal através de correntes que são provocadas pelos tentáculos.

O grupo inclui os importantes construtores de recifes conhecidos como corais hermatípicos, encontrados nos oceanos tropicais. Os últimos encontrados, são conhecidos como corais de pedra, visto que o tecido vivo que cobre o esqueleto é composto de carbonato de cálcio. Os corais hermatípicos obtêm muitos nutrientes para suas necessidades.

No entanto, esta classe de celenterados tem algumas particularidades na sua anatomia:

·Uma faringe denominada neste grupo atino faringe que liga a boca ao celentero e que muitas vezes contem divertículos chamados sifonoglifos,com células flageladas em posições diametralmente opostas, dando á anatomia do pólipo uma simetria bilateral.
·Os mesentérios são conjuntos de filamentos radias que unem a farbinge á parede do pólipo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Leões - Marinhos


O leão-marinho é um animal mamífero que vive em zonas de baixas temperaturas. Alimenta-se de peixes como (cherne …) e de moluscos.
Estes animais recebem este nome porque os machos adultos têm uma pelagem diferente das fêmeas.Os machos adultos têm uma juba como os leões, têm o rugido grave e assim sendo acabam por serem chamados de leões.
A gestação de uma fêmea dura em torno de 12 meses. Os filhos chegam a medir 40cm e pelo facto de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida.
A espécie dos leões-marinhos já esteve muito próxima de desaparecer. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão destes animais foram abatidos por caçadores em busca da sua gordura e do seu couro, usado principalmente na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais que chegam a pesar 300 quilos e atingir 3 metros de comprimento. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e principalmente, com a pesca realizada com redes.
Existem várias espécies de leões-marinhos, algumas delas são domesticadas pelos jardins zoológicos de todo o mundo para fazerem espectáculos de animação. O leão-marinho da Patagónia, e o leão-marinho da Califórnia são exemplos de espécies que se podem domesticar.
O seu maior devastador é o homem, a seguir as baleias, e depois os tubarões.
Na altura do acasalamento, os machos lutam com outros machos por um churros.

Tartarugas Marinhas


As tartarugas marinhas são animais solitários e possuem uma audição, visão e o olfacto desenvolvidos, além de uma grande capacidade de orientação.
As tartarugas marinhas medem dois metros de comprimento e pesam 600kg. As tartarugas marinhas podem ser vegetarianas, carnívoras e omnívoras, elas alimentam se de águas vivas e de sua fauna acompanhante.

Infelizmente muitas vezes elas confundem sacos plásticos ou celofane com água vivas e morrem por indigestão. A sua boca não possui dentes, somente mandíbulas com bordas afiadas. Elas podem dormir na superfície quando estão em águas profundas ou quando estão no fundo do mar, sob as rochas e em áreas aproximadas da costa.

O acasalamento com a fêmea começa escolhendo o macho para namorar e inicia se com mordidas no pescoço e nos ombros. Uma fêmea pode realizar em média de três a cinco desovas para uma temporada de reprodução com intervalos médios de 10 a 16 dias. No Brasil as desovas acontecem entre os meses de Setembro e Março, os filhotes rompem os ovos e nascem após 45 a 60 dias de incubação em média. Eles podem ser atraídos pelas luzes das estradas, dos hotéis na beira da praia o que faz com que eles morram.
Todo o ano as tartarugas marinhas vão á praia para deixar lá os seus ovos, muitas vezes os seus filhotes são capturados por predadores, como por exemplo, caranguejos, abutres, polvos e peixes. Os seus filhotes deixam os seus ovos na mesma praia em que eles nasceram. Normalmente de cada cem filhotes apenas um consegue sobreviver.

Espécies de tartarugas marinhas:

~> Cabeçuda
~> De pente
~>Verde
~> Olívia
~>De Coura
~>Flatback
~>Loura ou Kemps Ridley

Golfinhos


Os golfinhos são animais mamíferos cetáneos que pertencem á família Delphinidae (mas a espécie mais comum é a Delphinus dephis). São adaptados para viverem no meio-aquático. Existem pelo menos 37 espécies conhecidas de golfinhos (os de água doce e de água salgada).
Estes animais conseguem saltar cerca de cinco metros de altura, podem nadar com uma velocidade de 40 km/h e mergulham com grandes profundidades. A sua alimentação é feita á base de peixes e lulas. Geralmente vivem de 25 a 30 anos e dão um filhote de cada vez. Vivem em grupos são animais sociáveis, não só entre eles mas também com outros animais e até mesmo pessoas Humanas.
A sua inteligência é motivo de muitos estudos por porte dos cientistas. É possível treina-los e executarem inúmeras tarefas. São muito brincalhões porque nenhum animal (á excepção do Homem) tem uma variedade de comportamentos ligados ás actividades biológicas básicas (como a alimentação e reprodução). Têm o sentido de orientação por ecos, que utilizam para nada entre os obstáculos ou mesmo para caçar as suas presas.